A Promessa Pró-Vida
Prometo nunca votar, apoiar, ou nomear candidato nenhum para o serviço público que adopte uma posição política pública pró-aborto (pró-opção).
A Promessa Pró-Vida pode contradizer os pontos de vista daqueles que optaram por “ganhos adquiridos ” na luta política pró-vida. Como em 2013, tem havido 40 anos de ganhos incrementais alinhados por perdas incrementais – a estratégia não resulta. O estado da nossa nação é profetizado em Ap:9:21 “Não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem das suas devassidões, nem das suas rapinas.”
Aderir à Promessa Pró-Vida é um acto corajoso de fé. Devemos ter fé no resultado a longo prazo, que está nas mãos de Deus, ainda que o resultado do nosso voto a curto prazo (ou não voto) pareça incipiente ou fútil. A Promessa afirma que o compromisso é inaceitável quando há um envolvimento da vida humana. Por exemplo, quando se adere à Promessa, promete-se não votar naqueles que dizem que são pró-vida, mas que insistem numa excepção no caso de incesto, de violação ou de vida da mãe. Tais candidatos têm publicamente declarado, com efeito, que o aborto não é assassínio nesses casos. Eles têm-se rendido à oposição pró-aborto, encorajando a oposição, desse modo, a criar a sua própria variedade de excepções. Também, quando se adere à Promessa, se rejeita votar no “menor de dois males”. O segundo pode ser um compromisso devastador porque ensina a nação que há variantes de “pró-vida” que são aceitáveis e que o aborto é negociável.
A Promessa Pró-Vida leva-nos a votar pela vida da forma descomprometida de Deus. Jesus disse: “Aquele que não é por mim é contra mim.” O termo “pró-opção” é uma mentira eufemística. O bebé não tem escolha. Os bebés precisam de nós para os defender. Cada cristão tem obrigação de participar na sua defesa. A única verdadeira e efectiva defesa é a regra da lei – uma lei que proíba todos os abortos. Nós temos de votar apenas naqueles que estiverem comprometidos em fazer passar tal lei. Sim, este é o único problema da votação. O aborto é o problema pré-eminente político-moral do nosso tempo! Nós exortamo-vos a aderir à Promessa Pró-Vida!
Nota: Nos casos em que um candidato mantém uma excepção vagamente expressa para a violação, para o incesto ou para a vida da mãe, um grande discernimento é necessário e a decisão final sobre se se deve oferecer apoio não pode ser facilmente generalizada. Uma posição pró-vida verdadeira não admite excepções. Todavia, ao comparar um candidato às alternativas que podem ser piores, deve ser tido em conta se o candidato irá promover uma posição totalmente pró-vida ou apenas tolerar um compromisso negociado ou se o candidato promove avidamente e está comprometido com as excepções desde o princípio. É nossa opinião que a primeira situação é muitas vezes aceitável, talvez com má vontade, dependendo do grau de compromisso do candidato com a vida, porque isso representa o bem, possivelmente misturado com o mal, mas a segunda situação não é aceitável por razões acima referidas.