Julgamento
"Quanto aos tíbios, aos infiéis, aos depravados, aos assassinos, aos impudicos, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, o seu quinhão está no lago de fogo e de enxofre ardente: é a segunda morte." Ap 21,8.
As definições do Dicionário Webster destas palavras merecem uma análise e reflexão.
Tíbio: "Aquele a quem falta coragem para enfrentar o perigo ou dificuldade."
Infiel: "Que não observa as promessas, votos, obediência ou dever."
Depravado: "corrupto; pervertido; imoral."
Impudico: “Que não é casto.”
Pudico: "Que não teve relações sexuais pré-maritais ou extramaritais."
Feiticeiro: "Aquele que pratica bruxaria ou feitiçaria." Os feiticeiros usam poções muitas vezes ("bebidas que supostamente têm poderes mágicos ou venenosos"). A palavra grega no passo citado do Livro do Apocalipse é "pharmakeia." É de onde vem a nossa palavra farmácia ("a arte de preparar remédios"). Alguns estudiosos da Bíblia crêem que o que aqui está, de facto, a ser referido são aquelas pessoas que faziam poções (drogas) para terminar gravidezes, uma prática não invulgar nos tempos antigos.
Idólatra: "Adorador de ídolos; admirador excessivamente devoto."
Mentiroso: "Aquele que leva a acreditar no que é falso ou a desacreditar o que é verdadeiro."
Vale a pena salientar que qualquer um destes tipos de mal referidos desempenha um papel directo na actual manutenção e perpetuação da "cultura da morte." Donde, não é difícil ver a rectidão do julgamento de Deus.
Existem dois julgamentos. O primeiro ocorre quando nós morremos. Vamos para o céu, para o inferno ou para o purgatório. Este é o julgamento preliminar. Depois, passado algum tempo, quando Cristo regressar em glória todos serão ressuscitados dos mortos e receberão corpos. O Juízo Final terá lugar. Aqueles que praticaram o bem recebem a vida eterna e os condenados morrerão uma “segunda vez” como é referido nesta passagem.